Efeito Ghibli: Tendências, Controvérsias, Oportunidades para Monetizar e COMO USAR

Nos últimos dias, uma nova tendência tomou conta das redes sociais: a transformação de fotos comuns em imagens estilizadas que remetem à estética única do Studio Ghibli. Essa febre, impulsionada por ferramentas de inteligência artificial como o ChatGPT da OpenAI, gerou debates sobre direitos autorais, criatividade e abriu portas para novas estratégias de monetização.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIALMARKETING & PROPAGANDA

3/17/20255 min read

A ascensão desse efeito reflete não apenas a nostalgia pelo estilo visual icônico dos filmes do estúdio japonês, mas também o avanço das ferramentas de IA no mundo da criação de conteúdo digital.

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A Fama Repentina do Efeito Ghibli

Em 24 de março de 2025, a OpenAI lançou o GPT-4o, uma ferramenta avançada de geração de imagens que permite aos usuários converterem fotografias em ilustrações no estilo do Studio Ghibli. A qualidade superior das imagens geradas e a facilidade de uso resultaram em uma viralização rápida, com milhões de usuários compartilhando suas criações nas redes sociais. Plataformas como Instagram, TikTok e Twitter foram inundadas por postagens com o efeito, alcançando bilhões de visualizações em poucos dias.

O fenômeno não demorou a ser adotado por celebridades e influenciadores, amplificando ainda mais sua popularidade. Usuários começaram a criar desafios e tendências, como "Ghiblificar minha infância", onde fotos antigas eram transformadas no estilo do estúdio. Isso gerou um ciclo de engajamento que fez a tendência se perpetuar e alcançar públicos cada vez maiores.

O Efeito Manada e a Alta Demanda no ChatGPT

A popularidade do efeito Ghibli levou a um aumento exponencial no uso do ChatGPT. A plataforma registrou um recorde de um milhão de novos usuários em uma única hora, causando atrasos temporários para usuários da versão gratuita devido à sobrecarga nos servidores. O impacto foi tão grande que a OpenAI precisou reforçar sua infraestrutura para suportar a demanda.

Empresas e marcas também entraram na onda, utilizando o efeito para criar campanhas publicitárias e materiais promocionais personalizados. Restaurantes, livrarias, cafés e até grandes redes de varejo começaram a lançar suas versões "Ghiblificadas", aproveitando a tendência para atrair a atenção do público e fortalecer a identidade visual de seus negócios.

A História do Studio Ghibli e a Influência de Sua Estética

O Studio Ghibli, fundado por Hayao Miyazaki, Isao Takahata e Toshio Suzuki em 1985, conquistou reconhecimento mundial por sua animação artesanal, repleta de detalhes visuais, paletas de cores suaves e um estilo narrativo único. Filmes como Meu Amigo Totoro, A Viagem de Chihiro e O Castelo Animado se tornaram marcos da animação, influenciando gerações de artistas e cineastas.

A estética do Ghibli é marcada por cenários exuberantes, personagens expressivos e uma sensação de calor e nostalgia que ressoa com o público. Esse estilo visual, agora replicado por IA, gera sentimentos de conforto e familiaridade, explicando parte do fascínio por esse efeito.

Pronunciamento do Studio Ghibli

Até o momento, o Studio Ghibli não se pronunciou oficialmente sobre a tendência. No entanto, é relevante destacar que Hayao Miyazaki, cofundador do estúdio, já expressou sua oposição ao uso de inteligência artificial na arte, classificando-a como um "insulto à vida" em uma entrevista de 2016.

Se a empresa decidir tomar medidas legais contra o uso de sua estética, isso poderá gerar um novo debate sobre os limites da criação por IA e os direitos dos artistas tradicionais. Até agora, grandes estúdios vêm monitorando de perto o impacto das tecnologias de IA em suas propriedades intelectuais, o que pode levar a regulamentações mais rígidas no futuro.

Estratégias de Monetização Aproveitando a Tendência

A popularidade do efeito Ghibli abre diversas oportunidades para empreendedores e criadores de conteúdo. Algumas estratégias incluem:

  • Serviços de Personalização:

    Oferecer a conversão de fotos de clientes em imagens no estilo Ghibli, adicionando elementos personalizados para criar produtos exclusivos. Plataformas como Etsy já registraram um aumento na venda de ilustrações personalizadas nesse estilo.

  • Produtos Personalizados:

    Criar mercadorias como camisetas, pôsteres e capas de celular com as imagens estilizadas, atendendo à demanda por produtos únicos e personalizados.

  • Conteúdo Educacional:

    Desenvolver tutoriais e cursos ensinando técnicas de criação e edição de imagens no estilo Ghibli, aproveitando o interesse crescente na área. Muitos designers gráficos e ilustradores estão lançando workshops online para ensinar a recriar esse efeito manualmente, sem o uso da IA.

  • Marketing e Engajamento de Marca:

    Empresas podem explorar o efeito Ghibli para fortalecer sua presença digital. Restaurantes podem criar versões de seus pratos ilustradas nesse estilo, enquanto marcas de moda podem transformar modelos e produtos em personagens "Ghiblificados".

  • Fotografia e Impressões Artísticas:

    Profissionais podem oferecer serviços fotográficos com o efeito aplicado, criando um nicho de mercado para sessões de fotos com essa estética. O interesse por impressões artísticas emolduradas também está crescendo, podendo se tornar uma excelente fonte de receita.

Considerações Éticas e Legais

É crucial estar atento às questões de direitos autorais ao utilizar estilos artísticos específicos. Embora a OpenAI tenha implementado medidas para evitar a replicação de estilos de artistas vivos, o uso de estéticas de estúdios renomados ainda levanta debates sobre propriedade intelectual.

A tendência também reacende a discussão sobre o impacto da IA na indústria criativa. Muitos ilustradores e artistas visuais expressaram preocupação com a desvalorização do trabalho manual, argumentando que a replicação automática de um estilo artístico pode prejudicar profissionais da área.

O Futuro das Tecnologias de IA na Arte

Se a tendência das imagens no estilo Ghibli continuar a crescer, é provável que vejamos novas ferramentas de IA surgindo para explorar estilos artísticos ainda mais diversificados. Grandes empresas de tecnologia já investem pesadamente na criação de modelos que podem simular técnicas de pintura, ilustração e até mesmo animação completa.

No entanto, essa inovação precisará encontrar um equilíbrio entre acessibilidade e respeito aos direitos dos artistas. Regulamentações sobre o uso de IA na arte podem se tornar um tema central nos próximos anos, impactando diretamente o futuro do mercado criativo.

Como Entrar na Brincadeira?

Para participar usando o ChatGPT é preciso estar no modo 4o, que é pago. Ao entrar na conta, a pessoa deve apertar o botão de “+” e fazer upload da foto que quer transformar em anime. Depois disso, é preciso escrever o prompt, que nada mais é que o comando para a Inteligência Artificial fazer o trabalho.

Crie uma arte digital no estilo Studio Ghibli — esse prompt costuma funciona e ser bem fiel à foto que o usuário sobe. No entanto, é possível pedir que a IA faça isso de uma forma melhor.

A partir desta foto, crie uma imagem no estilo do Studio Ghibli. Use os detalhes das pessoas na foto, dos ambientes e também dos cenários.
(Fonte deste tutorial: https://www.nsctotal.com.br)

Conclusão

A tendência das fotos com efeito Ghibli exemplifica como a tecnologia pode democratizar a criação artística e gerar novas oportunidades de negócios. No entanto, é fundamental equilibrar a inovação com o respeito aos direitos autorais e à integridade artística, garantindo que a criatividade humana continue a ser valorizada e protegida.

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